Juizado da Mulher de Arapiraca recebe novos juízes do TJAL
Os novos juízes do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL) realizaram uma visita ao Juizado da Mulher de Arapiraca nesta quinta-feira (22). Durante a visita, eles puderam conhecer de perto a estrutura da unidade, a atuação da equipe multidisciplinar e o trabalho da Patrulha Maria da Penha. Essa experiência faz parte do curso de formação promovido pela Escola da Magistratura de Alagoas (Esmal), que tem previsão para encerrar no início de abril.
Importância da Atuação dos Juízes
Um dos juízes participantes, Robério Monteiro, destacou a importância de conhecerem as estruturas do interior e elogiou o modelo do Juizado de Violência Doméstica de Arapiraca, considerado um modelo para o estado. Ele ressaltou a necessidade dos juízes estarem atentos aos processos envolvendo violência doméstica, visando soluções rápidas e que protejam a integridade física das vítimas e suas famílias.
A juíza Eliana Machado enfatizou a importância de os novos juízes terem um olhar sensível para as vítimas de violência doméstica, entendendo suas vulnerabilidades. Ela ressaltou a necessidade de uma abordagem com “lentes de gênero” para garantir que o Judiciário seja um local de acolhimento e não revitimize essas mulheres.
Visita ao Presídio do Agreste
Além da visita ao Juizado da Mulher, os novos juízes também conheceram o Presídio do Agreste, em Girau do Ponciano, que opera em regime de cogestão. Durante a visita, eles puderam conhecer as instalações, salas de monitoramento, audiências virtuais e ouvir demandas dos presos. Essa experiência visa proporcionar aos juízes um entendimento mais amplo da realidade do sistema prisional e das necessidades dos detentos.
A magistrada Viviane Coutinho, que participou da visita, ressaltou a importância de ter contato direto com o sistema prisional para compreender melhor as condições dos presos e a organização das unidades. Ela destacou que essa experiência foi inédita para ela e que permite uma visão mais humanizada do sistema carcerário.
As visitas foram acompanhadas pelo juiz Alexandre Machado, da Vara de Execuções Penais, que orientou os novos juízes durante as atividades. Essa experiência prática é essencial para complementar a formação teórica dos magistrados e prepará-los para os desafios do cotidiano jurídico.